domingo, 26 de agosto de 2012

Biblioteca Popular do Engenho Novo - Agripino Grieco

Biblioteca Popular do Engenho Novo – Agripino Grieco

                     Agripino Grieco morou no Méier, na Rua Aristides Caire, antiga Rua Imperial  A Praça do Méier, anteriormente denominava-se Largo Dias da Cruz  a partir de 1968 recebeu o nome de Agripino Grieco, onde tem o seu busto,  restaurado recentemente pela Secretaria  de Conservação do Município. 
            A seguir, o resumo de sua biografia: Nasceu no Município de Paraíba do Sul, RJ, em 1888, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1973, aos 85 anos.
            Foi crítico literário, mas de orientação impressionista, baseada na sua erudição e em seu bom gosto.   Colaborou no  O Jornal, em o Boletim do Ariel.
            Foram suas obras:
            Vivos e Mortos (1931); Evolução da Poesia Brasileira (1932 e 1933); Evolução da Prosa Brasileira (1933); Gente Nova do Brasil (1935); Carcaças Gloriosas (1937); Zeros à Esquerda (1947); Amigos e Inimigos do Brasil (1954); Recordações de um Mundo Perdido (1955). (G.E.Larousse Cultural – Nova Cultural – Volume 12 – página 2826).
            A Biblioteca Popular do Engenho Novo – Agripino Grieco,  fica na rua Vinte e Quatro de Maio, 1305,
            Datas da fundação: 5 de janeiro de 1945. Inauguração: 22 de novembro de 1960, chamada de Biblioteca Serafim da Silva Neto, instalada à rua Silva Rabelo, 91, onde ficou até 1971, sendo transferida para a rua Dias da Cruz nº 303 – lojas A e B, permanecendo aí até 12 de julho de 1982, quando mudou para a Rua Vinte e Quatro de Maio, entre as Ruas Maria Calmon e Dr. Pache de Faria.  Quando lançamos o livro: Bem-vindos ao Grande Méier, a diretora da biblioteca era o Sra.  Leonice Russo.

                   Dedicamos a este importante personagem, muito ligado à cultura e o Méier,  que possuía um grande acervo literário em sua residência, a seguinte poesia.


Bibliotecas do Méier


Livros enfileirados
como soldados
esperando
ser consultados.

 

Olhares atentos
procuram conhecimento,
ampliam cultura
através da leitura.

Sentimentos de escritores
na folha amarelecida,
memórias de suas vidas.

Não importam
suas capas,
simples
ou douradas.

Importa que o conteúdo
e a utilidade
ficarão
para a posteridade.

Bibliotecas,
lugares sagrados.
Seus livros dormem,
ao acorda-los
que os leitores
os amem.
Bibliotecas,
muito obrigado.

(Josepha Barbosa Soares)
(Wilson Pereira Soares)

Abraços aos amigos braços.

Abraços aos amigos braços

Desculpe meu braço esquerdo
minha falta de atenção.
Num tombo não programado
você ficou machucado,
quebrado e foi operado.

Espero que o outro
não fique enciumado.
Ele é meu braço direito,
mas você é o esquerdo
do lado do coração.

Vocês dois são importantes,
Unidos procuram outros braços
Ampliando os laços da afeição.
Ambos, unindo minhas  mãos,
me elevam à oração.
Abraços.

(Josepha Barbosa Soares)
04/08/2012

"Dia do Amigo" - 20/07/2012

“Dia do Amigo” – 20/07/2012
            Não pude enviar aos meus amigos, no “Dia do Amigo”, meus votos de felicidades.
            Neste dia estava no Centro Cirúrgico do Hospital Municipal Salgado Filho sendo operada no braço após um tombo não programado.  Desculpem o atraso, mas a amizade está sempre na validade e na dor encontrei novos amigos e boa acolhida.
           
            Era “Dia do Amigo”, abraçando meu travesseiro consultei meu coração para saber se esgotada estava sua lotação.   “Ele me disse que dentro dele ocupam lugar de destaque: meu marido, filhos, nora, genro e o neto, também toda a minha família e amigos, todos inesquecíveis”.
            Fiquei preocupada achei que não cabia mais nada.  Meu coração me tranqüilizou: “cabe muito mais”. Não conversei, fui colocando dentro dele: carinho, bondade, compreensão, solidariedade, compaixão, gentileza, doçura, fé e união.
            Falei: acho que esgotou a lotação, vê lá se você não vai enfartar coração.  Ele me respondeu: “Ainda cabe mais, vê se você não está esquecendo algo importante”.
            Pensei e pedi para inserir: amor e amizade que não poderiam faltar e completei com a luz divina que ilumina um coração bem formado.

            Na simplicidade desta mensagem minha gratidão e todos os sentimentos contidos no meu coração, pelo carinho que tenho recebido, não só neste momento, mas por toda a minha vida.
                                    Josepha Barbosa Soares

terça-feira, 10 de julho de 2012

Rio de Janeiro - Palavra Maravilhosa

Rio de Janeiro - Palavra maravilhosa

                Janeiro nos lembra: início de ano, festa, confraternização, amizade e a nossa cidade maravilhosa.
Rio de Janeiro...Assim começo cartas ou documentos importantes com imenso orgulho de residir na cidade mais apaixonante do universo, onde tenho o privilégio de ser turista permanente.
Rio de Janeiro! encantas o mundo inteiro até D. Pedro I, com toda a realeza, rendeu-se a tua beleza. Tuas praias exuberantes a natureza verdejante encantam qualquer viajante.
Rio de Janeiro, és o primeiro de janeiro a janeiro neste país hospitaleiro e te amo por inteiro, onde o Cristo abençoa o morador e o estrangeiro, dizendo de braços abertos: “Venham, sejam bem-vindos, vejam só que cidade linda esta que Deus nos deu”. És a capital do mundo, que acolhe a todo mundo com Pão de Açúcar e afeto, não importa o dialeto, importa que o Rio é aberto, inspiração ao artista, ao carioca e ao turista.
Rio, tu tens boa vista és o coração do Brasil. Rio! sou apaixonada pelo teu solo, se pudesse te carregaria no colo bem aconchegado ao peito, te protegendo de tudo o que não fosse perfeito. Tu és meu eleito. Amo-te mesmo com problemas que não criaste, pois se possível fosse só existiriam poemas. Poemas de um povo que chora, que ri, mas agradece a Deus por ter nascido aqui.
Na zona sul ou no subúrbio tua beleza salta aos olhos, na alegria do teu povo sempre disposto a brincar. Rio! além da natureza tens amor, ginga, bondade do carioca. No futebol mostras a tua arte e enches o Maracanã. No sambódromo mostras a realeza nas noites de carnaval.
O esplendor do reveillon é incomparável em Copacabana em outras praias, na Lagoa Rodrigo de Freitas com sua árvore monumental. Basta vestir-se de branco, participar, abrir champanhe ou mesmo refrigerante, dar as mãos, se abraçar e a paz desejar e palmas, muitas palmas para o novo ano que vai chegar.
Teus museus, teatros, monumentos ou igrejas seculares encantam os visitantes a todo instante. A culinária seduz e o chopinho gelado é sempre desejado. Dos teus shoppings, lojinhas ou até dos ambulantes turista faz questão de comprar artigos finos ou até hilariantes para mostrar quando à terra natal voltar. Pode ser estatueta em forma de papagaio, prato ornado com asas de borboletas, representando o Pão de Açúcar ou o Cristo Redentor ou simples cartões postais que traduzem o teu esplendor sem igual. No bondinho do Pão de Açúcar ou no de Santa Tereza tudo é encanto e beleza.
Rio, tu és tão democrático que os nomes de tuas ruas não homenageiam somente personagens brasileiros, mas também os estrangeiros.
Pelas manhãs crianças e adolescentes se dirigem às escolas como andorinhas rumo ao saber e têm orgulho de aqui viver.  Até a terceira idade tem opção de a pé, de carro, de ônibus, de trem ou em qualquer condução levar a saudade a passear, lindos momentos recordar e felicidade encontrar.
Teu clima tropical é um convite a paixão, aquece o coração e o amor rola, rola, com todo ardor. Rio, até a moda é descontraída veste cada um o que lhe convêm. Tudo muito colorido, muito florido, mas o bom gosto não é esquecido.
Até as tuas favelas numa desigualdade tosca embelezam teu cenário mostrando que pobreza também tem beleza, inspirando artistas que querem ver de perto os contrastes desse palco avistado no alto, que chama a atenção do mundo. Lata d’água na cabeça, fraldas ao vento no varal prenúncio de nova vida. Bola rolando e os meninos jogam o vai e vem da ilusão.
Rio! tu és minha paixão, festa para os meus olhos, água de coco para saciar minha sede, alento para meu coração.  O sol é puro ouro dourando nossa vida com um brilho que só aqui existe, o céu é de um azul deslumbrante, apaixonante.  Diante de tua beleza eu rio aquele sorriso espontâneo de criança sempre cheio de esperança.
Rio, onde o subúrbio,  também tem seus encantos. Eu sou do Meyer, um canto de muitos contos, meio de caminho entre as zonas sul e norte, bairro de carisma.
Rio, muitas músicas a ti são dedicadas e teu hino “Cidade Maravilhosa” de André Filho e o “Samba do Avião”, de Tom Jobim, traduzem o carinho do teu povo e representam muito para mim.
Deus, o maior arquiteto do universo, muniu-se de esplendorosa aquarela e com amor, pintou sua mais bonita tela, onde encontramos o mar, a montanha, a floresta, as cachoeiras e para não faltar nada pintou o carioca, sensível, hospitaleiro, alegre e deslumbrado com a cidade maravilhosa onde nasceu.
Rio! Tu és para mim pedra fundamental do mundo, e o maior altar eu tenho a alegria de contemplar. Rio! Tu és  porta de entrada do nosso Brasil.
Rio de Janeiro – Palavra maravilhosa, nos teus quatrocentos e quarenta e seis anos de fundação de ti estou orgulhosa.
Com carinho,
Josepha Barbosa Soares
“Carioca da Gema”

sábado, 16 de junho de 2012

Colégio Metropolitano - Oitenta anos de tradição.

O Meyer, nos seus cento e vinte e três anos de fundação, tem muitas histórias alvissareiras para contar. Uma delas é a do carismático Colégio Metropolitano  que com seus oitenta anos é referência educacional do bairro.
            No passado era Vila Julieta, depois Gymnasio Metropolitano. Mais tarde, graças ao empenho do jovem casal, Adauto Miranda Raposo da Câmara e Wanda Zaremba, oriundo do Rio Grande do Norte, que chegou à Cidade Maravilhosa, cheio de sonhos:  surgiu o tradicional Colégio Metropolitano.
            Quando criança, ao passar de bonde “Boca do Mato”, pelo mesmo, meus olhos contemplavam o colégio e aquelas crianças ostentando um castelinho estampado na blusa circundado pelo nome do colégio me encantava.
            Sempre acalentei o sonho de ingressar no “castelo da instrução”, porém não foi possível. Muitos amigos que estudaram no referido colégio galgaram importantes profissões.
                        Quando ele se instalou no Meyer o bairro  tinha quarenta e três anos, foram dois jovens: Meyer e Colégio Metropolitano caminhando lado a lado como se trocassem  idéias para cada vez mais crescerem com categoria.
            Quando o Metropolitano cedeu espaço para o grande empreendimento: o Shopping Center do Meyer – o primeiro do Brasil – mudou de endereço, porém não mudou sua qualidade de ensino e três unidades surgiram seguindo a tradição.
            O sonho de transpor a porta do castelinho,  não me coube, mas a meu neto. É motivo de júbilo para o Meyer, moradores e alunos vivenciarmos os oitenta anos de um colégio muito querido fundado pelo  Prof. Adauto Câmara e pela carismática Sra. Wanda Zaremba que, ao tecer a primeira rede para os esportes, estava tecendo uma rede de carinho e amizade ao Meyer.

Colégio Metropolitano, desde 1932 fazendo escola)

Apresentamos um pouco da história do Colégio Metropolitano, extraída da Publicação Catálogo Colégio Metropolitano
Em 1932, Dr. Adauto Miranda Raposo da Câmara,  vindo  de  Natal,  interessou-se por um velho casarão, no Méier, com a finalidade de  transformá-lo  em um  Ginásio, ou, como se escrevia na época, Gymnasio.  Em 1 de junho de 1932, as aulas foram  inauguradas.  Já no ano de 1934, o Gymnasio   Metropolitano, que começara  com  20  alunos,      registrou no começo desse ano, sessenta e um estudantes e,    no final do mesmo ano, cento e noventa e dois, evidência de que sua qualidade começava a ser reconhecida.
Através do Decreto número 744 de 27 de     abril de      1936, assinado pelo então Presidente Getulio Vargas, e por seu Ministro da Educação Gustavo Capanema, o Ginásio Metropolitano, agora dirigido também por Alexandre Dijesu do Couto e Viltoldo Zaremba, adquiria todos os requisitos legais para funcionamento, após o prazo de carência estipulado pela legislação em vigor.
Em 1940, a comunidade do Méier se expandira consideravelmente e o Colégio Metropolitano acompanhou essa expansão de modo que, em 1942, no dia 12 de novembro, a maioridade da instituição foi alcançada, através da autorização, por parte do Exmo. Sr. Presidente da República Getúlio Vargas, após terem sido cumpridas todas as exigências legais e administrativas da época, possibilitando que o título de Colégio fosse acrescido ao nome Metropolitano.
Ao completar seu décimo ano de fundação, o Colégio Metropolitano, sob Inspeção Federal, podia emitir diplomas de conclusão de seus cursos, o que era raríssimo para a época.
Para se desenhar um perfil exato do sucesso do Metropolitano, basta verificar que, no ano de 1942, havia oitocentas e quarenta e três matrículas ativas e, em 1952, 1615 alunos em seus quadros.  Mas era também o ano em que morria seu fundador e primeiro Diretor, Professor Adauto da Câmara.
Em 1954, assumiu a direção o Professor Manoel Jairo Bezerra que empreendeu grande dinamismo, ampliando mais ainda o nível de excelência do Colégio.
Em 1962, dirigia o Colégio Metropolitano o Professor Walter Scott do Carmo que iniciara carreira docente na casa em 1 de julho de 1936 e desde então ficara ligado à Instituição.
A década que vai de 1962 a 1972 foi de grande transformação, sobretudo em razão da mudança de foco da Educação no Brasil, impulsionada pela industrialização e modernização da sociedade brasileira, carente de políticas desenvolvimentistas voltadas para a produção tecnológica.
Com senso de equilíbrio e visão ampla, seus diretores souberam liderar um processo de adequação ao novo contexto, de modo que a população de estudantes, em seu único prédio, na época, ocupava todos os espaços disponíveis.  Eram, em 1962, 1703 alunos e, em 1972, 1840, o que revela um crescimento criterioso que não abalava a qualidade do ensino ministrado. Já por essa época, a liderança do Metropolitano estava, há muito, consolidada, não apenas no bairro, mas também na Cidade.  Vários de seus ex-alunos atuavam com relevância no Magistério, na Administração Pública, na Indústria, nas Letras, nas Artes, na Medicina, enfim, em quase todos os campos do conhecimento do Rio de Janeiro.
Em 1968, assumia a direção do Metropolitano seu atual Diretor, Professor Henrique Zaremba da Câmara.
Em 1977, inaugurou-se o Ginásio de Esportes e, em 1979, foi a vez do prédio em que funcionam as séries iniciais do ensino fundamental.
Na comemoração de seus cinqüenta anos, em 1982, o Colégio Metropolitano atingia mais de 2000 alunos, número que vem mantendo desde então, por ser compatível com a qualidade do que pretende ensinar.
Inaugurou-se, no ano de 1984, o prédio onde funciona o Maternal, o Jardim de Infância e a Classe de Alfabetização.
13 de Maio de 2012 – Morre uma ilustre personagem do Meyer.
D. Wanda Zaremba deixou uma lacuna imensa, partiu rumo ao infinito a saudade ficará mas sua obra será sempre lembrada.
Josepha Barbosa Soares
Wilson Pereira Soares
           

Baú de Recordações-Castro Alves: Poeta, rua e viaduto.

Baú de Recordações
Castro Alves: poeta, rua e viaduto.
Ano 40 – Edição 306/2006
                O Méier homenageia pessoas de relevância que ficaram imortalizaram através dos tempos.
                O poeta Castro Alves tem seu nome no viaduto que liga os dois lados do bairro. A Rua Castro Alves, do lado do Jardim do Méier também o homenageia. Nesta rua há a Biblioteca Popular do Méier – Lima Barreto.
                Nunca é demais relembrarmos um pouco da biografia do consagrado poeta.
                “Antonio de Castro Alves, poeta brasileiro (Muritiba BA 1847 – Salvador BA 1871) a maior figura da terceira geração romântica. Com Gonçalves Dias divide as honras de supremo representante do Romantismo brasileiro. Ingressando na Faculdade de Direito, granjeou imensa popularidade, graças aos seus dotes de poeta e orador, sempre a serviço da causa abolicionista, que lhe inspirou alguns dos mais conhecidos poemas. “Os escravos” (publicação póstuma, 1883). Ainda em Recife, fez amizade com Tobias Barreto, com quem depois polemizou. Em 1866 iniciou ligação amorosa com a atriz Eugenia Câmara, decisiva para sua poesia e vida.
 No início de 1868, já doente, transferiu-se para a Faculdade de Direito de São Paulo, onde se tornou amigo de Rui Barbosa. Antes demorou em Salvador, onde fez representar sua peça teatral Gonzaga ou a Revolução de Minas (publicação póstuma, 1875).  Passou também pelo Rio de Janeiro, onde recebeu os elogios dos dois maiores escritores brasileiros da época: José de Alencar e Machado de Assis. Seguiu enfim para São Paulo matriculando-se na Faculdade de Direito, cujo curso abandonou em fins de 1868.  Já era poeta celebrado quando ocorreu o rompimento com sua amante, o que o abateu profundamente. Para esquecer passou a cultivar o esporte das caçadas e numa delas feriu acidentalmente o pé, afinal amputado.
                Tuberculoso e sob ameaça de gangrena, regressou em 1870 à Bahia, onde apareceu seu único volume de versos publicados em vida: Espumas Flutuantes obra que o consagrou definitivamente. Mas a doença progrediu acabando por leva-lo à morte um ano depois, aos vinte e quatro anos de idade.Deixava esparsa a maioria de sua obra  e inconclusa a que pretendera ser a mais audaciosa empresa de seu gênio poético: “Os Escravos”, conjunto de composições tendo como núcleo temático o problema da escravidão. Seu irmão era Guilherme de Castro Alves, poeta brasileiro (Salvador BA 1852-1877) autor de: “Raios sem luz.”
(Fonte: Grande Enciclopédia Larousse – Volume 6 – página 1242)
Por Josepha Barbosa Soares e Wilson Pereira Soares


Um Carioca muito ilustre está de volta.

Um Carioca ilustre está de volta


Querido Imperator
em 1954 foste aguardado
como um bebê muito esperado.
Nasceste
Teus filmes trouxeram emoções
O Rei em teu show cantou:
“Como é grande o meu amor por você”...

Alegraste o bairro
e depois de tantas glórias
te ausentaste.

A família Meyer
sentida ficou.
havia sempre boatos
de que um dia
voltarias
e de novo
o Meyer se alegraria. 

Agora em 2012
estás voltando
como filho pródigo
e a mesma família
de braços abertos
está festejando.

Mais bonito do que nunca
tens ao  teu lado  um nome consagrado:
João Nogueira,
que alegrou o Meyer
por inteiro.

Que bom Imperator
terás centro cultural
trarás glamour, alegria e lazer
ao nosso bairro.
Com festa
queremos te receber.

Tua volta
É nosso orgulho, podes crer.
Temos que a Deus agradecer
e bendizer
a quantos permitiram
este sonho acontecer. 

Sonho que só podia ser
num dia especial:
“Dia dos Namorados”
onde juras de amor
e carinho
aqui foram trocados.

Imperator, seja bem vindo
a este solo,
para nós,
muito lindo,
o Méier,
que é teu solo também.

Como cantou  o saudoso João Nogueira:
“Você sabe eu sou do Méier”...
“És a capital dos subúrbios da Central”...
e nos deixou uma herança preciosa:
seu “Espelho”: Diogo Nogueira..

(Josepha Barbosa Soares)
12/06/2012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Grande Meyer! Salve teus 123 anos.

Grande Meyer! Salve teus 123 anos.
                O Meyer está completando cento e vinte e três anos de fundação. Apresentamos um pouco dos muitos motivos para nos orgulharmos deste bairro de carisma:
                Templos de Fé:
                                Igreja Nossa Senhora da Conceição e São Miguel, edificada ainda no tempo dos Padres Jesuítas, em 1707; Capela Nossa Senhora das Dores, no morro de Todos os Santos, cujo terreno foi doado em 1892; Basílica Imaculado Coração de Maria, com cento e quatro anos; Igreja de Nossa Senhora da Guia, cuja adoração remonta ao século XIX; Igreja Batista do Meyer, de 1918; Paróquia Sagrado Coração de Jesus (27/10/1963) e Igreja Anglicana, centenária, localizada à Rua Carolina Meyer.
                Praça Jardim do Meyer:
                                Criada em 1919; Coreto do Jardim do Meyer, tombado, Relógio do Sol, do saudoso Artista Oscar Tecídio; fotógrafo-lambe-lambe Bernardo Lobo, patrimônio do bairro; bustos do Barão do Rio Branco e do Médico Aristides Caire e Teatrinho de Guignol.
                Saúde:  
                                Hospitais: Salgado Filho, Maternidade Carmela Dutra, Marcílio Dias, Hospital Pasteur,  Centro de Saúde Milton Fontes Magarão e Posto de Assistência Médica Dr. César Pernetta.
                Defesa Civil:
                                Quartel do Terceiro Batalhão da Polícia Militar, 2° Grupamento Bombeiro-Militar (Jardim do Meyer) e Guarda Municipal (destacamento em anexo ao antigo Hospital Pedro II, Engenho de Dentro), Batalhão Suez (Força Internacional de Paz) e Delegacias Distritais (23a. e 26a.).
                Clubes de Serviços:
                                Rotary e Lions, cujos monumentos podemos ver no início da Rua Dias da Cruz e confluência das ruas Ana Barbosa, Dias da Cruz e Hermengarda, respectivamente.
                Associações:
                                Associação de Moradores do Meyer-AMME, sob a presidência do Sr. Jorge Luiz de Souza Barata e Associação Comercial do Meyer, sob a presidência do Dr. Sylvio Matos.
                Educação e Cultura:
                                Biblioteca Popular do Meyer-Lima Barreto (cujo acervo foi transferido para a Biblioteca Infantil Carlos Alberto) e Biblioteca Popular do Engenho Novo-Agripino Grieco.
                            Escolas: Colégio Estadual Visconde de Cayru, EscolasMunicipais: Benevenuta Ribeiro, Bento Ribeiro, República do Peru. Augusto Paulino Filho, Antonio Jobim, Acre, Londres, Rio Grande do Sul; Colégios Particulares: Metropolitano (80 anos), Nícia Macieira, Colégio Maxx (substituiu o Colégio Educo), São João Baptista,Imaculado Coração de Maria.
                           Faculdades: Cândido Mendes Uni-Carioca.
                          Um professor inesquecível: Jairo Bezerra.
                           Projetos Culturais:- Poeta Saia da Gaveta, de Tereza Drumond e Neudemar Santana e Portal das Artes, de Isabel Souza.
                        Artistas Plásticos: Ney Tecídio, Aydê Morani, Reinaldo Silva e Alberto Linhares.
                Comércio:
                                Shopping Center do Meyer (em expansão), Meyer off Shopping, Galeria Comendador R. Maia, Cidade do Meyer, Supermercados Extra e Prezunic. Diversos restaurantes, lojas importantes, padarias (de dar água na boca), salões de beleza, clínicas médicas e dentárias, bancas de jornais (destacando-se o “Panno”).
                Comunicação:
                                Revista do Grande Meyer (46 anos), Jornal Novidades e a Agenda-Revista “Top de Linha”. Nossa homenagem a Millor Fernandes, que nasceu no Meyer.
                Clubes Esportivos:
                                Sport Club Mackenzie, com 98 anos de fundação, e o Engenhão – “Estádio Olímpico João Havelange”.
                Instituições Sociais:
                                Museu do Inconsciente Dra. Nize da Silveira, Clube do Otimismo, cujo líder era o saudoso Dr. Aldo Miccollis.
                Instituições Financeiras:
                                Caixa Econômica Federal (150 anos), Banco do Brasil e Bancos Bradesco, Itaú e Santander.
                 Transportes:
O velho trem (28 de março de 1858). A estação Silva Freire (José Joaquim Silva Freire), foi reativada em 26 de março de 2012, ônibus (ligando vários bairros do município e municípios vizinhos), vans e os automóveis, que transportam os passageiros num vai e vem constante. O bairro possui dois terminais rodoviários: Arquiteto Gelton Paciello Motta (do lado de cá) e Comendador Américo Aires (na Rua Carolina Meyer) área da antiga estação de bondes.
                Justiça:
                                Fórum Regional do Meyer:-Desembargador José Rodriguez Lema e 55a. Seção da OAB-Meyer, cujo titular é o Advogado Humberto Cairo.
                Vultos Importantes:
                                Augusto Duque Estrada Meyer (patrono do bairro). Manoel José de Paiva, Comendador José Teixeira de Carvalho Junior, Lucídio Cândido Pereira do Lago (pioneiros do bairro). Destacamos também os seguintes nomes: Francisco de Menezes Dias da Cruz, Aristides Caire, Arquias Cordeiro, Pache Faria, Santos Titara e outros, médicos de renome no bairro.
                O Meyer é um grande bairro. Muito mais teríamos a acrescentar, ficará para outra oportunidade.
Não basta morar no Meyer
O Meyer tem de morar no nosso coração.
Josepha Barbosa Soares
Wilson Pereira Soares

terça-feira, 1 de maio de 2012

AMAR, eis a missão...

               O amor é muito importante na nossa vida.
               Nosso trabalho é voltado para o mesmo nas histórias que apresentamos na poesia, na família (elo mais importante da vida) e ao bairro que nos acolhe (Meyer).
               "Rio de Janeiro, encantas o mundo inteiro e o Meyer é um pedacinho de ti".
Wilson e Josepha Soares

POEMA - Fernando Pessoa

POEMA
Fernando Pessoa

ADMIRE A LUA. Sonhe com ela.
Mas não queira trazê-la para a Terra.
CURTA O SOL.
Se deixe acariciar por ele.
 Mas lembre-se que seu calor é para todos.
NÃO TENTE DETER O VENTO.
Ele precisa correr por toda parte.
Ele tem pressa de chegar.
NÃO APRESSE A CHUVA.
Ela quer cair e molhar muitos rostos.
Não pode molhar só o seu.
AS LÁGRIMAS?
Não as seque.
Elas precisam correr na minha, na sua,
em todas as faces.

O SORRISO?
Esse deve se segurar.
 Não o deixe ir embora.
 Agarre-o!
QUEM VOCÊ AMA?
Guarde dentro de um porta jóia.
Tranque, perca a chave
Quem você ama é a maior jóia que você possui,
a mais valiosa.
NÃO IMPORTA SE A ESTAÇÃO  DO ANO MUDA,
SE  O SÉCULO VIRA.
CONSERVE A VONTADE DE VIVER
Não se chega à parte alguma sem ela.
ABRA TODAS AS JANELAS QUE  ENCONTRAR.
E as portas também.
PERSIGA UM SONHO.
Não deixe ele viver sozinho.
Alimente sua alma com AMOR.
Cure suas feridas com CARINHO.
DESCUBRA-SE TODOS OS DIAS
Deixe-se levar pelas loucuras
mas não enlouqueça por elas.
PROCURE...
Sempre procure o fim de uma história.
Seja ela qual for.
ABASTEÇA SEU CORAÇÃO DE FÉ
Não a perca nunca
Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os
Agoniza de dor por um amigo
Só saia dessa agonia se conseguir tira-lo também.
PROCURE OS SEUS CAMINHOS.
 Mas não magoe ninguém nessa procura.
 Arrependa-se.
Peça perdão!
NÃO SE ACOSTUME COM O QUE NÃO O FAZ FELIZ
Revolte-se quando julgar necessário.
 ALAGUE SEU CORAÇÃO DE ESPERANÇAS.
Mas não deixe que ele se  afogue nelas.
Se achar que precisa voltar.
VOLTE! 
Se perceber que precisa seguir.

SIGA! 
Se estiver tudo errado.

COMECE NOVAMENTE! 
Se estiver tudo certo.

CONTINUE! 
Se sentir saudades. 
Mate-asSe perder um amor.
NÃO SE PERCA! 
Se achá-lo.

SEGURE-O!
“CIRCUNDA-TE DE ROSAS.
AMA.
BEBE.
E CALA.
O MAIS É NADA”.