terça-feira, 27 de março de 2012

S A B I Á

S A B I Á

De árvore em árvore
cantas aqui,
ali e acolá.
Abro a janela
para te apreciar,
minha manhã alegrar
com teu canto encantar.

Fico feliz ao te escutar.
É maravilhoso
sempre lembrar
o que já disse o poeta:
Minha terra
tem palmeiras
onde canta o sabiá.

Em qualquer canto
quando ouço teu canto
é um encanto 
a tristeza espanto.

Lindo passarinho
a ti todo meu carinho!
Igual a ti não há:
meu querido sabiá!

(Josepha Barbosa Soares)

13/agosto/2011

A BONDADE DE DEUS


             Está presente em cada segundo, em cada minuto, em todos os momentos de nossa vida e na natureza que nos envolve. É só olharmos para o alto e veremos o céu, nosso imenso teto, às vezes azul esplendoroso, de dia com a espetacular luminária: resplandecente sol. Às vezes, esse mesmo céu fica nublado, lembrando flocos de algodão, apresentando formas diversas. E quando a chuva cai, irrigando as matas, enchendo os rios, demonstra sua importância e que em tudo está o poder supremo.
            À noite, novamente Deus se manifesta ao vislumbrarmos a beleza  a beleza das estrelas que enfeitam o firmamento em formas brilhantes, tendo como rainha soberana a lua tão decantada romanticamente pelo ser humano e que se apresenta nas diversas fases, desde o quarto minguante até a admirável lua cheia e nosso olhar se extasia e se enche de alegria.
            As trovoadas e os raios de luz no mesmo céu, quando acontecem, também marcam a presença do Nosso Criador, demonstrando seu poder, mas logo após vem a bonança e quase sempre Deus nos saúda com um lindo arco-iris, meio círculo em tons deslumbrantes colorindo o céu de encontro à terra, a todos encantando.  Em alguns países Deus cobre tudo de neve, tapete alvo e gélido de rara beleza. O ar invisível e indispensável que envolve a nossa vida, também é uma dádiva do Supremo.
            O vento é um alento, às vezes fica violento, demonstrando estar descontente com o desmatamento. Mas logo depois da tempestade vem a bonança, com a Graça de Deus.
            Novamente o poder de Deus é estampado nas lindas montanhas sinuosas de um verde repousante, onde as ervas rasteiras ou as árvores exuberantes, oferecem sombra acolhedora, extasiam nossos olhos. As aves nos galhos das mesmas alegram a vida numa calorosa sinfonia, seus ninhos, elaborados com esmero, tendo como mestre a mãe natureza, onde os ovinhos aquecidos por asas protetoras acolhem futuras vidas delicadas e indefesas, é mais uma bênção de Deus. A bondade de Deus criou as rochas de onde são extraídas as pedras que vão alicerçar materialmente as casas, entretanto o alicerce mais importante é o amor que as transformam em lar.
 A bondade de Deus criou os animais, numa fauna surpreendente, onde uma simples formiguinha, transportando seu alimento, é um exemplo de trabalho e organização e a presença de outros animais de onde são extraídos: alimento e abrigo para o corpo são dignos de apreciação. Cada animal de um porte, do frágil ao mais temido, integra o eco-sistema.
As flores que se apresentam nas árvores ou arbustos são régio presente, demonstrando que a presença de Deus, deu-lhes variadas formas, perfumes e cores para alegrarem a vida.
Os frutos e legumes exuberantes, variados convidativos ao paladar são uma dádiva do Senhor, todos desempenham importante papel na alimentação do ser humano. A terra, onde acontece esta aquarela de beleza e de sabores, é mais uma prova da bondade de Deus.
A água que irriga a terra, tornando-a fértil, esta mesma água que sacia nossa sede, que higieniza nosso corpo, que permite a elaboração dos alimentos, que nos transmite beleza ao contemplarmos rios e cachoeiras, ou um simples copo com água cristalina, foi a forma líquida em que Deus demonstrou sua infinita bondade e abençoa nosso batismo.
Para nos extasiar criou o mar exuberante, misterioso e colocou vida marinha nas mais variadas formas e tamanhos e os peixes para nos servirem de alimento e assim o homem começou a navegar, descobrindo novos solos, graças a bondade de Deus. A concepção deste mesmo homem que povoou o universo de diferentes raças é um dom de Deus. O milagre da vida, onde o pequeno ser vai se desenvolvendo no ventre materno até o nascimento é um dom supremo. Ao nascer é emocionante o olhar vago, desvendando inocentemente tudo à sua volta, com todas as funções, demonstrando que aquele ser foi concebido pela bondade de Deus, que além do mais deu-lhe mãe para o alimentar, cuidar e amar, como só as mães são capazes. O nascimento de um bebê é renovação e prenúncio de esperança.
A bondade de Deus deu inteligência ao homem permitindo inventos em todos os ramos de atividades. Deu-lhe sensibilidade, amor e bondade, jamais querida que existisse maldade. Queria que sua mente fosse plena do “Amai-vos uns aos outros.”
A bondade de Deus criou o mundo e nasceu um menino: JESUS, menino frágil, pobre, pequeno, indefeso, que veio espalhar o amor ao próximo. Nasceu um menino envolto em simplicidade. Veio para unir todos os povos. Era vontade do Supremo que as crianças do mundo inteiro tivessem um lar, carinho e alimento. Verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, Jesus viveu em tudo a condição humana, anunciou aos pobres a salvação, aos oprimidos a liberdade, aos tristes a alegria. E, para realizar o plano de amor, entregou-se à morte e, ressuscitando, venceu a morte e renovou a vida.
A bondade de Deus é infinita, ultrapassa todos os limites com seu amor. Para Deus não existem códigos, línguas, sinais, expressões, raças, culturas, existe sua bondade em tudo que envolve a natureza. Ele quer a natureza cheia de beleza.
A bondade de Deus deve ser sempre lembrada: “a cada dia, quando o sol se põe, demos graças ao Senhor”. Ao amanhecer, quando o sol desponta, saudemos o novo dia e agradeçamos pelos dons dos nossos sentidos, tenhamos sempre esperança em dias melhores, seguindo os ensinamentos do filho de Deus: “Eu sou a verdade, o caminho e a vida”. Olhemos o próximo como Ele sempre nos vê, com fé, esperança, caridade e amor.
A bondade de Deus, ao criar o amor, criou “a família que é o elo mais importante na vida” do ser humano, onde deve existir: aconchego, participação, diálogo, religião e amizade.
           
Josepha Barbosa Soares
                                                             Wilson Pereira Soares

segunda-feira, 5 de março de 2012

Pensamentos-JBS

Tempo

Bom tempo?
Mau tempo?
O tempo não pára.
Tenho muito tempo.
Tenho pouco tempo.
O tempo é sempre culpado
pelo que não foi realizado.
Tenho que dar
tempo ao tempo
antes que ele se acabe.

Eu não pedi

Para meus passos
ficarem lentos.
Eu não pedi para
tropeçar em cima de ti.
Eu não pedi para
a velhice se instalar aqui.

O fumo

Se o fumo
fosse bom
não se chamaria:
fumo
sinônimo de morte
feliz de quem tem a sorte
de refletir e apagar
o cigarro.

(Josepha Barbosa Soares)
05/03/2012
amareisamissão.blogger.com