domingo, 26 de agosto de 2012

Biblioteca Popular do Engenho Novo - Agripino Grieco

Biblioteca Popular do Engenho Novo – Agripino Grieco

                     Agripino Grieco morou no Méier, na Rua Aristides Caire, antiga Rua Imperial  A Praça do Méier, anteriormente denominava-se Largo Dias da Cruz  a partir de 1968 recebeu o nome de Agripino Grieco, onde tem o seu busto,  restaurado recentemente pela Secretaria  de Conservação do Município. 
            A seguir, o resumo de sua biografia: Nasceu no Município de Paraíba do Sul, RJ, em 1888, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1973, aos 85 anos.
            Foi crítico literário, mas de orientação impressionista, baseada na sua erudição e em seu bom gosto.   Colaborou no  O Jornal, em o Boletim do Ariel.
            Foram suas obras:
            Vivos e Mortos (1931); Evolução da Poesia Brasileira (1932 e 1933); Evolução da Prosa Brasileira (1933); Gente Nova do Brasil (1935); Carcaças Gloriosas (1937); Zeros à Esquerda (1947); Amigos e Inimigos do Brasil (1954); Recordações de um Mundo Perdido (1955). (G.E.Larousse Cultural – Nova Cultural – Volume 12 – página 2826).
            A Biblioteca Popular do Engenho Novo – Agripino Grieco,  fica na rua Vinte e Quatro de Maio, 1305,
            Datas da fundação: 5 de janeiro de 1945. Inauguração: 22 de novembro de 1960, chamada de Biblioteca Serafim da Silva Neto, instalada à rua Silva Rabelo, 91, onde ficou até 1971, sendo transferida para a rua Dias da Cruz nº 303 – lojas A e B, permanecendo aí até 12 de julho de 1982, quando mudou para a Rua Vinte e Quatro de Maio, entre as Ruas Maria Calmon e Dr. Pache de Faria.  Quando lançamos o livro: Bem-vindos ao Grande Méier, a diretora da biblioteca era o Sra.  Leonice Russo.

                   Dedicamos a este importante personagem, muito ligado à cultura e o Méier,  que possuía um grande acervo literário em sua residência, a seguinte poesia.


Bibliotecas do Méier


Livros enfileirados
como soldados
esperando
ser consultados.

 

Olhares atentos
procuram conhecimento,
ampliam cultura
através da leitura.

Sentimentos de escritores
na folha amarelecida,
memórias de suas vidas.

Não importam
suas capas,
simples
ou douradas.

Importa que o conteúdo
e a utilidade
ficarão
para a posteridade.

Bibliotecas,
lugares sagrados.
Seus livros dormem,
ao acorda-los
que os leitores
os amem.
Bibliotecas,
muito obrigado.

(Josepha Barbosa Soares)
(Wilson Pereira Soares)

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