sábado, 16 de junho de 2012

Baú de Recordações-Castro Alves: Poeta, rua e viaduto.

Baú de Recordações
Castro Alves: poeta, rua e viaduto.
Ano 40 – Edição 306/2006
                O Méier homenageia pessoas de relevância que ficaram imortalizaram através dos tempos.
                O poeta Castro Alves tem seu nome no viaduto que liga os dois lados do bairro. A Rua Castro Alves, do lado do Jardim do Méier também o homenageia. Nesta rua há a Biblioteca Popular do Méier – Lima Barreto.
                Nunca é demais relembrarmos um pouco da biografia do consagrado poeta.
                “Antonio de Castro Alves, poeta brasileiro (Muritiba BA 1847 – Salvador BA 1871) a maior figura da terceira geração romântica. Com Gonçalves Dias divide as honras de supremo representante do Romantismo brasileiro. Ingressando na Faculdade de Direito, granjeou imensa popularidade, graças aos seus dotes de poeta e orador, sempre a serviço da causa abolicionista, que lhe inspirou alguns dos mais conhecidos poemas. “Os escravos” (publicação póstuma, 1883). Ainda em Recife, fez amizade com Tobias Barreto, com quem depois polemizou. Em 1866 iniciou ligação amorosa com a atriz Eugenia Câmara, decisiva para sua poesia e vida.
 No início de 1868, já doente, transferiu-se para a Faculdade de Direito de São Paulo, onde se tornou amigo de Rui Barbosa. Antes demorou em Salvador, onde fez representar sua peça teatral Gonzaga ou a Revolução de Minas (publicação póstuma, 1875).  Passou também pelo Rio de Janeiro, onde recebeu os elogios dos dois maiores escritores brasileiros da época: José de Alencar e Machado de Assis. Seguiu enfim para São Paulo matriculando-se na Faculdade de Direito, cujo curso abandonou em fins de 1868.  Já era poeta celebrado quando ocorreu o rompimento com sua amante, o que o abateu profundamente. Para esquecer passou a cultivar o esporte das caçadas e numa delas feriu acidentalmente o pé, afinal amputado.
                Tuberculoso e sob ameaça de gangrena, regressou em 1870 à Bahia, onde apareceu seu único volume de versos publicados em vida: Espumas Flutuantes obra que o consagrou definitivamente. Mas a doença progrediu acabando por leva-lo à morte um ano depois, aos vinte e quatro anos de idade.Deixava esparsa a maioria de sua obra  e inconclusa a que pretendera ser a mais audaciosa empresa de seu gênio poético: “Os Escravos”, conjunto de composições tendo como núcleo temático o problema da escravidão. Seu irmão era Guilherme de Castro Alves, poeta brasileiro (Salvador BA 1852-1877) autor de: “Raios sem luz.”
(Fonte: Grande Enciclopédia Larousse – Volume 6 – página 1242)
Por Josepha Barbosa Soares e Wilson Pereira Soares


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